terça-feira, 31 de maio de 2011

Caminhada de observações da arquitetura de Belo Horizonte (Comentário Crítico) :

      A caminhada realizada no dia 14/05 foi uma ótima experiência para todo o nosso grupo. Além de termos a oportunidade de saber um pouco mais da nossa cidade, pudemos descobrir pontos turísticos e históricos de Belo Horizonte, ainda desconhecidos, se não por todos, ao menos pela maioria de nós. Iniciativas culturais como essa são importantes para começarmos a ter uma visão menos superficial de onde vivemos. O objetivo de nos mostrar coisas antes desconhecidas, proporciona a nós, jovens, um ponto de vista mais cultural da nossa cidade. Hoje afirmo que os lugares visitados não passarão mais despercebidos. Agora, temos a oportunidade de dar algumas informações a respeito dos mesmos a quem não os conhece, e podemos também passar a frenquentá-los, como por exemplo, a Feira de Antiguidades ou até mesmo a Igreja São José, marco importante da arquitetura de Belo Horizonte.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Caminhada de observações da arquitetura de Belo Horizonte

 Dia 14/05/2011

   Inicio da caminhada, passamos pelo viaduto Santa Tereza, que faz parte do conjunto arquitetônico da praça da estação, construido em 1928 ;


   Passamos pelo complexo da estação ferroviária ;
 

    Na praça está situada a estátua do peladão. Homenagem aos heróis da inconfidência;
                                                                Praça Rui Barbosa ;


   Ao entrar na igreja São José por uma das portas principais, vire a direita. Do lado direito da igreja entre as janelas laterais se encontram imagens contendo as cenas de crucificação de Jesus Cristo. Entre as imagens IX e de X (Despido de tudo) acima da janela, encontra-se a imagem do escorpião.
                                                             
                                                               Prédio da Prefeitura
   O prédio foi projetado em 1935 pelo arquiteto e professor Raffaello Berti (1900-1972);
                                                    Lavabo da Igreja da Boa Viagem;



Entrevista com o Carlos Eduardo :




Qual o seu nome? Quanto tempo está na feira? Qual seu interesse pela feira?

- Meu nome é Carlos Eduardo, estou na feira faz uns 5 anos, e eu vim pra cá porque eu sempre gostei de antiguidades, desde pequeno ia em muitos museus, e poder estar aqui é uma realização. Sou formado em Analise de Sistema, mas isso aqui é meu hobby.

Fica quais dias da semana aqui? Qual a importância cultural dessa feira pra BH?

 - Fico aos sábado. Em termo de cultura essa feira é uma novidade, pra mim é uma escola, vira e mexe eu aprendo coisas aqui, tem coisas que são tão antigas aqui que eu nem sabia que existia de tão raras que são, isso me incentiva a pesquisar, olhar na internet, então conseqüentemente to sempre aprendendo.

Você sabe de cada uma dessas peças suas? Muita gente pergunta?

- Sim, geralmente as pessoas querem saber o que é, de onde é, como é feito, a procedência, se a peça é verdadeira. Aqui tem dois tipos de mercadoria, mercadoria velha e mercadoria antiga. A antiga é considerada a partir de 100 anos, e a velha vai da década de 50 pra baixo.

É muito difícil encontrar essas peças? Porque algumas têm a aparência bem antiga mesmo...

- Tem algumas muito antigas mesmo, eu geralmente tenho que viajar pro exterior pra comprar...

Qual a peça mais cara e mais antiga de você possui, e a mais rara?

- Tenho uma maleta de médico, que ela é de 1920, e no museu Guimarães Rosa ela ta lá. Tenho um óculos de pressão pro nariz, tenho relógios, canetas...

Alguém te ajuda aqui? Viaja com você?

- Aqui na feira eu fico sozinho, mas quem viaja sempre comigo é minha esposa...

Você pretende ficar aqui até quando?

- Até quando Deus permita, não tem coisa melhor que isso aqui não.